Eu gostava de desenhar, fotografar e criar histórias. Odiava roupa social e formalidades. Aos 15 anos decidi cursar o ensino técnico em Design Gráfico e assim os caminhos foram se abrindo.
Toda realidade antes é sonhada, não é mesmo? Ao longo da vida fiz curso de histórias em quadrinhos, mas nem se quisesse conseguiria criar um roteiro como da minha vida.
Entre bolsas de estudos, intercâmbio, cursos iniciados e não concluídos, pausas para me recuperar - sim, sobrevivi à um câncer, podemos tomar um café para falar sobre esse enfrentamento para um jovem; esses mais de dez anos de carreira me ensinaram muito.
Um amigo querido que tive oportunidade de trabalhar na mesma empresa por algumas vezes sempre me disse: "Felipinho, não se apegue à nome de cargos. Design é para resolver problemas". E aos poucos fui entendendo e concordando com isso. Design não é arte. Design é projeto.
Trabalhei com revistas impressas, adesivação de eventos, impressão em plástico, um pouco de código para web, design digital, criação de peças para redes sociais, digitalização de material impresso, produtos digitais, plataformas web... e em tudo pude perceber que alguns conceitos são totalmente interligados e que, seja na agência pequena de bairro, seja no ambiente corporativo, o designer precisa estar preparado para resolver problemas, projetar experiências e ser a voz dos usuários.
Mas além de designer, sou um rapaz latino americano, apoiado por mais de cinquenta mil manos, que reside na zona leste de São Paulo, com minha noiva e cachorra vira-lata caramelo (Tequila). Gosto de games, quadrinhos, arte urbana e pratico futsal.